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A Terra, antigamente considerada o centro de tudo, é na verdade um (pequeno) planeta, inserido numa família de 8 mundos, uma estrela e muita rocha gelada. Os nossos antepassados conheciam Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno, a que chamaram planetas – aqueles que vagueiam.
A invenção do telescópio permitiu descobrir Urano, Neptuno, Plutão e mais recentemente, numerosos plutóides (do qual Plutão faz parte por convenção desde 2006) bem como mais de 200 planetas noutros sistemas solares.
O Sol, mil vezes maior que todos os planetas juntos, domina todo o sistema solar e fornece luz e calor. À sua volta giram como piões todos os planetas principais, planetas anões, asteróides, cometas e meteoros.
Existem dois grupos de planetas: os rochosos (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), relativamente pequenos e com uma superfície rochosa, e os gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), os gigantes do sistema solar que não possuem uma superfície sólida. Os gigantes gasosos possuem anéis e dezenas de luas em seu redor. Algumas luas chegam a ser maiores que planetas, como Ganymede (Júpiter) e Titan (Saturno), que superam Mercúrio em diâmetro.
Para lá de Neptuno existe o grupo dos Plutóides, planetas relativamente pequenos (menos de metade do diâmetro de Mercúrio), com superfícies sólidas mas geladas e luas em seu redor.
Os Plutóides fazem parte de um grupo maior, chamados planetas secundários ou planetas anões, sendo Ceres um dos mais conhecidos e enigmáticos do grupo. Ceres situa-se na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter, cintura essa que poderá ter resultado da explosão de um planeta maior no passado.
Nos confins do Sistema Solar temos ainda a gigantesca nuvem de Oort, a 30 triliões de quilómetros do Sol, uma espécie de armazém de cometas, contendo uma quantidade incalculável destes corpos gelados. Quando o sistema solar passa por alguma estrela “próxima”, o distúrbio gravitacional provocado pela estrela “empurra” alguns desses cometas para o interior do sistema solar. Ainda que estes cometas possam, nestes desvios, avançarem em direcção à Terra, o risco é diminuto uma vez que Júpiter, que tem de longe o campo magnético mais forte de todos os planetas, desvia por sua vez estes cometas de entrarem em colisão connosco ou com a nossa vizinhança planetária.